sexta-feira, 29 de abril de 2011

Série: Gilmore Girls

Eu pensei em escrever o primeiro post sobre séries falando de alguma outra que não Gilmore Girls. Mas é praticamente impossível eu "pular" esse início que me introduziu ao mundo dos seriados. Nunca fui muito fã de séries por serem muito longas e exigirem um acompanhamento constante, mas comecei a assistir essa por sugestão de um amigo que já tinha todas as temporadas em dvd, e ele me garantiu que eu ia gostar. É claro que ele estava certo: eu, como uma menina criada pela mãe, não poderia ter me identificado mais. 
A série, um drama com pitadas convenientes de humor, foi criada por Amy Sherman-Palladino, e tem em seus papéis principais Lauren Graham, interpretando a mãe Lorelai Gilmore, e Alexis Bledel, a filha Rory Gilmore. A história se passa na simpática e pequena cidade de Stars Hollow. Gilmore Girls se tornou conhecida por seus diálogos rápidos e repletos de referências da cultura pop - às vezes tão complexas que nem os próprios atores sabiam de quem ou do que estavam falando (e nós, telespectadores, passamos pela mesma situação ao assistir o seriado).

O que me agrada bastante na série é a exploração do contexto familiar. Lorelai ficou grávida aos 16 anos, desestruturando a base de sua rica família. Saiu de casa, arranjou um emprego e criou Rory sozinha. Porém, com o passar do tempo, surge a necessidade da retomada desses laços familiares, e Lorelai precisa ter paciência ao reconstruir o relacionamento com seus pais Richard e Emily. 

O seriado teve 7 temporadas, indo ao ar de outubro de 2000 à maio de 2007. Durante esse período, personagens foram e vieram, mas meu preferido sempre permaneceu: Luke Danes (interpretado por Scott Patterson), dono do Luke's Diner. Levemente carrancudo no começo, ele vai se mostrando mais com o desenrolar da história, especialmente quando desiste de esconder o que sente por Lorelai. Pra mim, pelo menos, ele é um dos personagens mais queridos e desempenha um papel muito importante na história. Infelizmente não posso ficar falando muito, pra não contar detalhes ou até mesmo o final da série e acabar com a graça dos interessados em assisti-la.

Também gosto muito da Lorelai e da atriz Lauren Graham. Fiquei com medo de que, pelo tempo interprentando a mesma personagem, a atriz ficasse muito marcada, mas ela se desprendeu finalmente ao começar a interpretar a Sarah, da série Parenthood, que pretendo falar por aqui em breve! A impressão que tenho é que a Lauren tem o mesmo jeitinho da Lorelai... o mesmo humor, as mesmas piadas, os mesmos dramas... É uma personagem que mexe muito comigo. Consigo me identifcar um pouco com a Rory também, principalmente na paixão por livros, e considero a vida amorosa da Rory mais interessante do que a da Lorelai, que é muito cheia de conflitos. A Rory é bem resolvida e sofre pouco, admiro!

Enfim, Gilmore Girls é uma série que me marcou muito, pelas diversas cenas emocionantes, situações pelas quais eu mesma já havia passado, e mesmo as que eu não havia passado, tudo é de uma força e verdade incríveis. O que acontece ali, não é impossível acontecer com a gente. E, claro, não posso deixar de dizer: no começo todo mundo deseja uma mãe como a Lorelai, mas no final, todo mundo começa a dar mil vezes mais valor à própria mãe. Uma relação bonita entre mãe e filha, só depende de ambas! Tem que ter cumplicidade.

Gostaria muito de falar mais da série e de cada personagem por aqui, mas infelizmente a série é muito extensa e, por já ter terminado, a gente não tem mais nada para acompanhar sobre ela. Então, fica apenas a minha recomendação aqui. Garanto que Gilmore Girls possui uma infinidade de detalhes encantadores... cenas, frases, casais, situações... Vale muito a pena!


terça-feira, 26 de abril de 2011

Música: Álbum Femme Fatale, por Britney Spears

É mais do que óbvio que a primeira postagem sobre música teria que envolver a Britney, né? Quem me conhece sabe que sou fã desde os nove anos de idade. Não sou histérica, não sou louca, sou apenas FÃ! Acho a Britney uma pessoa/artista brilhante, extremamente simples e muito, muito honesta. Tudo me encanta nela, seja sua história de vida, seu trabalho e até mesmo sua imagem,  feia pra muitos, mas pra mim sempre bonita e forte, de um jeito muito significativo. Enfim, a Britney representa muito pra mim, e fico muito satisfeita de ver que ainda sou uma fã incondicional depois de tanto tempo: é um tapa na cara de todo mundo que falou tantas vezes na minha cabeça que "ia passar". 

Eu tenho alguns álbums da Britney que são muito queridos pra mim. O "Britney", de 2001, e o "Circus", de 2008, têm um lugar muito especial no meu coração, e eu também reconheço que o "Blackout", de 2007, foi a verdadeira obra-prima da carreira da Britney. Porém, hoje resolvi falar um pouco do "Femme Fatale", lançado em março deste ano e que, além de ser o trabalho mais recente da princesa (pra mim, rainha) do pop, também já está cavando um espacinho entre meus álbuns favoritos.

O cd começa com os singles Till The World Ends e Hold It Against Me. Nessa era, Britney tem abordado com frequência um tema mais "apocalíptico", bem retratado no clipe de ambas as músicas e também na batida e letra de cada uma. Apesar de incríveis, não são as minhas favoritas do álbum e nem seriam minhas escolhas para single se eu tivesse algum controle sobre isso. 

Inside Out é a favorita de grande parte dos fãs, por ser uma baladinha dupstep com uma letra instigante e, ao meu ver, bastante verdadeira. Mas, para mim, o álbum começa de verdade na quarta faixa, I Wanna Go. Ao contrário de certas cantoras esquisitas que prometem hinos e lançam músicas comuns, Britney não precisou prometer nada. Simplesmente fez: essa música é naturalmente um hino, que fala sobre libertação, sobre não termos medo de mostrar quem realmente somos. E tudo isso com uma batida maravilhosa e contagiante! Torço bastante para que seja single. Em seguida temos a música How I Roll, cujo trecho deu nome à este blog e acreditem: é uma das minhas menos favoritas! É o tipo de música que se encaixaria em algum outro cd da Britney, como por exemplo o In The Zone, mas ela não deixa de ser engraçadinha, quebrando o clima sexy do álbum por um momento.

A sexta faixa do cd, (Drop Dead) Beautiful, é outra música incrível. Britney quase nunca faz parcerias, mas dessa vez convidou a quase desconhecida rapper Sabi para dar um toque a mais nessa música. É outra música que eu torço demais para ser single e outra das minhas favoritas do álbum. Em seguida, ouvimos a deliciosa Seal With a Kiss. Sem dúvida, uma das melhores do cd! Não sei se é impressão minha, mas acho que tem um ar super vintage... dentre todas as minhas músicas favoritas deste álbum, na versão standart, essa com certeza ocupa o primeiro lugar.

Esse cd teria tudo para ser perfeito se não tivesse em sua tracklist a chatíssima Big Fat Bass, música em que Britney trabalhou com (o também chatíssimo) will.i.am. A música, num contexto geral, seria relativamente interessante se não fosse tão repetitiva e se não contasse com os vocais bobos do will.i.am. Britney escolhe a dedo suas parcerias, mas nessa ela realmente não acertou. Uma pena. Em compensação, logo em seguida já esquecemos essa faixa chata, pois somos presenteados com as excelentes Trouble for Me e Trip to your Heart, sendo que esta última segue a linha de Heaven on Earth, presente no álbum Blackout, misturada à Unusual You, presente no álbum Circus e que foi o ponto de partida para o desenvolvimento do conceito do Femme Fatale.

Gasoline é a penúltima música da versão standart do álbum, e eu adoro: a batida é macia e a voz da Britney está linda. Um amigo meu disse que a Britney tem uma voz diferente em cada música e eu acho incrível esse potencial que ela tem de arriscar sem medo de ser criticada pelos efeitos usados em cada música. O álbum fecha com Criminal, uma música com um toque celta, onde Britney pede desculpas à mãe por ter se apaixonado por um criminoso. Épica!

Britney performando a música "Big Fat Bass", em apresentação recente.
Mas o Femme Fatale não termina por aí: os sortudos que já adquiriram a versão deluxe do álbum contam com quatro ótimas bonus tracks: Up & Down - com um toque à lá Spice Girls, He About To Lose Me, - a melhor faixa de todo o álbum, e uma das melhores da Britney, pra mim; voz limpa, melodia linda!,  Selfish - essa não sai da minha cabeça, muito boa!, e Don't Keep Me Waiting - cuja bateria é tocada por Travis Barker, integrante (ou ex-integrante?) do Blink 182. O japoneses, mais sortudos ainda, também ganharam a faixa Scary de presente: a única composição da Britney em todo esse trabalho.

Antes do lançamento do álbum eu estava apreensiva, sem saber o que esperar da Britney nesse álbum. Me arrependi bastante de ter me sentido assim, mas no fundo eu sabia que ela não me decepcionaria! Um dos melhores álbuns de sua carreira e, com certeza, um dos melhores álbums desse ano.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Livro: A Pirâmide Vermelha (As Crônicas dos Kane #1), por Rick Riordan

Minha história com esse livro foi quase uma novela: pedi de Natal à mamãe, e, quando ela foi comprar, já tinha acabado. Ok, esperei mais um bom tempo e encontrei novamente nas Americanas por R$ 15,99! No dia seguinte, fui lá, toda feliz, e eis que tenho a desagradável surpresa: os preços haviam sido colocados errados no dia anterior, e o preço de verdade era (bem) mais alto. Mamãe se compadeceu e me deu de presente. Eu sou um pouco terrível quando quero alguma coisa, de modo que ter esse livro em mãos foi realmente uma grande conquista, ainda mais depois de tanto tempo desejando-o... Enfim, vamos ao que interessa!

Após a conclusão da série "Percy Jackson & Os Olimpianos", o autor Rick Riordan agora aborda a mitologia egípcia na trilogia "As Crônicas dos Kane", cujo primeiro livro, "A Pirâmide Vermelha", já foi lançado no Brasil no final do ano passado.

Os irmãos Sadie e Carter Kane, de 12 e 14 anos respectivamente, são os personagens principais da história que descobrem ser descedentes de magos egípcios. O pai deles, um renomado egiptólogo chamado Julius Kane, desaparece misteriosamente ao realizar um ritual de magia egípcia no Britsh Museum. A partir de então, os dois irmãos engajam uma missão em busca do pai, e, para isso, precisam enfrentar a verdade sobre a morte da mãe e lutar contra o malvado deus Set.

O livro é narrado em forma de gravação de voz, com Carter e Sadie se revezando para contar a história. Eu particularmente gosto mais das partes narradas pelo Carter, que é mais maduro e preciso nas descrições. Não sei por quê, mas não gosto muito da história pela perspectiva da Sadie. Talvez seja porque me identifico bastante com o Carter, por vários motivos...

O livro também é repleto de ação e uma magia mais profunda do que a que estamos acostumados a ler por aí. Destaque para a parte em que os irmãos Kane são enviados à casa de Elvis Presley para um desafio mágico. Simplesmente sensacional!

Na minha opinião, a saga dos irmãos Kane perde só um pouquinho para Percy Jackson, já que é mais densa e cheia de detalhes, exigindo mais atenção e até mesmo um certo conhecimento prévio de mitologia egípcia, que é repleta de versões diferenciadas, às vezes causando confusão. Sem contar que, levando para o lado pessoal, Percy é um dos meus personagens favoritos em todo o mundo... a personalidade dele é incrível, e os irmãos Kane ainda não me cativaram da mesma maneira. Mas, mesmo assim, acredito que Rick Riordan conseguiu deixar a grande maioria de seus fãs satisfeitos com esta nova série, estando eu inclusa neste montante.

O próximo livro da trilogia, The Throne of Fire, ainda sem tradução definida para o português, será lançada no dia 3 de maio nos Estados Unidos, e tem previsão de chegar ao Brasil no segundo semestre. Você pode conferir a capa do livro clicando aqui e booktrailer clicando aqui. Mal posso esperar!


terça-feira, 19 de abril de 2011

Boas vindas!


Eu já estava com a idéia de criar um blog há alguns meses, mas cadê o ânimo e a coragem? Ambos se esconderam tão bem que demorei a encontrá-los! Mas cá estou eu, para finalmente colocar em prática esse plano antigo: pretendo fazer aqui resenhas e comentários sobre livros, filmes, séries e música. Espero que quem esteja visitando o blog pela primeira vez volte sempre para conferir as atualizações :)

Já sei que muita gente vai se perguntar o por quê de o blog se chamar "Shimmy-oh!". Acredito que todo mundo que tenta criar um blog atualmente tem dificuldades em encontrar um nome para ele. A impressão que se tem é que todos os nomes do universo já foram registrados, e você ainda passa raiva ao ver que a maioria deles está inutilizado e você não pode fazer uso do nome. Criei esse blog ao som da música "How I Roll", da Britney, que tem um trechinho em que ela canta: "Shimmy shimmy oh, shimmy oh, shimmy eh/We can give 'em what they want or we can take it away". Pronto, foi o suficiente para que eu me decidisse, assim, sem nenhum motivo especial ou relação com o conteúdo que pretendo abordar. Só sei que gostei, já é o suficiente!  
Aproveitando o primeiro post, deixo aqui também um agradecimento especial à Juh, que foi super prestativa e me ajudou a acertar alguns detalhes por aqui (e não se esqueçam de visitar o blog dela também!).

Enfim, sei que está tudo muito simples ainda, mas por enquanto não preciso de mais nada! Já estou me sentindo em casa...

Comenta, tá, gente? Sem leitores não há sentido em ter um blog, e eu preciso do retorno de vocês!

Beijos.