Gente, o que foi o show da Ke$ha no Rock in Rio? Ela manda muito bem. Quem me conhece sabe o que eu achava dela e como foi minha redenção (você pode ler mais sobre isso neste post). Eu já sabia que não teria chance de ir em nenhum dos dois shows no Brasil, por diversos motivos, e já estava pesarosa. Mas depois de assistir a apresentação do RIR, fiquei mais ainda. Dá vontade de chorar por ter perdido uma festa dessas.
Todo mundo sabe que a Ke$ha é a cantora mais gongada da música pop atual. Ela tem haters na mesma proporção da quantidade de fãs. As reclamações não variam muito: é suja, é auto tunada, é de mau gosto. Mas eu entendo. Num mundo onde as bizarrices nojentas de Lady Gaga são consideradas o ápice da arte, uma artista verdadeiramente irreverente é rebaixada ao patamar do ridículo, sendo totalmente incompreendida. Um fato risível: vestir de carne, de múmia, de bolhas é arte, então PODE. Chegar num evento dentro de um ovo como se fosse normal também é arte e também PODE. Falar que é hermafrodita então, PODE mais ainda. Mas ter um dançarino fantasiado de pinto no palco, NÃO PODE. Que tipo de critério é esse?
Afinal, porque a Ke$ha é desconsiderada assim? Acho muita hipocrisia quem fala que é música o que importa. Me desculpem. Para um artista que não sabe o que faz em cima do palco, voz potente é bobagem. Todo mundo adora ver um espetáculo elaborado de vez em quando.
E isso, Ke$ha nos dá de sobra. Chuva de glitter, bagunça, gritos. Ela se entrega ao que foi fazer e cumpre muito bem seu papel. Ela não sobe no palco pra mostrar que tem voz ou que toca algum instrumento. Ela sobe no palco pra fazer todo mundo dançar e se divertir. Uma verdadeira festa, embalada por músicas contagiantes e totalmente apropriadas à proposta dela.
Quanto a voz, todo mundo sabe muito bem que ela tem uma potência leve. O que pouca gente sabe é que nosso querido Dr. Luke decidiu investir em Ke$ha justamente por isso: ele queria uma cantora que misturasse bem versos falados e cantados. Sendo assim, ao vivo ou em estúdio, Ke$ha continua fazendo o que propõe. (obs.: ah, e quando foi mesmo que Dr. Luke errou?)
As críticas mais feias que vi sobre essa apresentação do RIR foram as que diziam que Ke$ha era uma pseudo-rebelde. Por favor, né? Não é possível que é tão complicado entender ironia e deboche nas entrelinhas de tudo o que ela faz. Não devemos levar sua atuação tão a sério assim. Ela incorporou uma imagem, simplesmente, como praticamente todas as cantoras fazem. Ela quer e gosta de ser trash.
Sinceramente? Aos meus olhos, minha querida Ke$ha é o lixo mais bonito e bem produzido de todos os tempos, que a cada dia ganha mais o meu respeito por se arriscar num cenário onde é tão importante ter um diferencial pra ganhar terreno. Dêem uma chance. Ela dá a cara a tapa com uma coragem admirável, superando críticas e pisando cada vez mais em solo firme. Ela não se preocupa em fazer música respeitável, ela quer se divertir e fazer os outros se divertirem também. Valorizem a honestidadade, a simplicidade, a acessibilidade. Ela é o que é.
Uma artista completa. Só depende dos olhos de quem vê.
Todo mundo sabe que a Ke$ha é a cantora mais gongada da música pop atual. Ela tem haters na mesma proporção da quantidade de fãs. As reclamações não variam muito: é suja, é auto tunada, é de mau gosto. Mas eu entendo. Num mundo onde as bizarrices nojentas de Lady Gaga são consideradas o ápice da arte, uma artista verdadeiramente irreverente é rebaixada ao patamar do ridículo, sendo totalmente incompreendida. Um fato risível: vestir de carne, de múmia, de bolhas é arte, então PODE. Chegar num evento dentro de um ovo como se fosse normal também é arte e também PODE. Falar que é hermafrodita então, PODE mais ainda. Mas ter um dançarino fantasiado de pinto no palco, NÃO PODE. Que tipo de critério é esse?
Afinal, porque a Ke$ha é desconsiderada assim? Acho muita hipocrisia quem fala que é música o que importa. Me desculpem. Para um artista que não sabe o que faz em cima do palco, voz potente é bobagem. Todo mundo adora ver um espetáculo elaborado de vez em quando.
E isso, Ke$ha nos dá de sobra. Chuva de glitter, bagunça, gritos. Ela se entrega ao que foi fazer e cumpre muito bem seu papel. Ela não sobe no palco pra mostrar que tem voz ou que toca algum instrumento. Ela sobe no palco pra fazer todo mundo dançar e se divertir. Uma verdadeira festa, embalada por músicas contagiantes e totalmente apropriadas à proposta dela.
Quanto a voz, todo mundo sabe muito bem que ela tem uma potência leve. O que pouca gente sabe é que nosso querido Dr. Luke decidiu investir em Ke$ha justamente por isso: ele queria uma cantora que misturasse bem versos falados e cantados. Sendo assim, ao vivo ou em estúdio, Ke$ha continua fazendo o que propõe. (obs.: ah, e quando foi mesmo que Dr. Luke errou?)
As críticas mais feias que vi sobre essa apresentação do RIR foram as que diziam que Ke$ha era uma pseudo-rebelde. Por favor, né? Não é possível que é tão complicado entender ironia e deboche nas entrelinhas de tudo o que ela faz. Não devemos levar sua atuação tão a sério assim. Ela incorporou uma imagem, simplesmente, como praticamente todas as cantoras fazem. Ela quer e gosta de ser trash.
Sinceramente? Aos meus olhos, minha querida Ke$ha é o lixo mais bonito e bem produzido de todos os tempos, que a cada dia ganha mais o meu respeito por se arriscar num cenário onde é tão importante ter um diferencial pra ganhar terreno. Dêem uma chance. Ela dá a cara a tapa com uma coragem admirável, superando críticas e pisando cada vez mais em solo firme. Ela não se preocupa em fazer música respeitável, ela quer se divertir e fazer os outros se divertirem também. Valorizem a honestidadade, a simplicidade, a acessibilidade. Ela é o que é.
Uma artista completa. Só depende dos olhos de quem vê.